quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

" E a vida, diga lá o que é meu irmão..."
Tem uma música que tem essa frase aí em cima, se não me engano o nome da música é 'o que é o que é?', do Luis Gonzaga Jr. E este tipo de interrogação é verdadeiramente intrigante. O que é a vida? conseguirá alguém encontrar uma resposta pra esta pergunta? Sem respostas genéricas, sem coisas prontas, encontrar sua própria resposta pra essa pergunta sem respostas e ao mesmo tempo com um numero de respostas maior que cem vezes a quantidade de peixes no mar.E quando alguém encontrar essa resposta, isso bastará?e o que faria esta pessoa com sua resposta?pra que serviria essa resposta? Deixa pra lá... acho que viagei um pouco...ou não. É covardia não querer ir fundo em coisas que incomodam? Na verdade neste momento não é este tipo de coisa que me incomoda, e nem sei por que estou escrevendo isso. Devia estar me preocupando com outras coisas! Com meus estudos em cordas duplas por exemplo. A vida é diferente pra cada pessoa, pra cada animal, a única coisa comun a todos é o tempo e a morte, e ainda assim, parece que o tempo passa diferente pra algumas pessoas, e que a morte causa temor a um e ansiedade a outro. Paro por aqui, ou me confundo mais ainda.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Enquanto não alcançares a verdade não serás livre, enquanto não seres livre, não alcançarás a verdade, entretanto, não te resignes. (Do livro dos conselho).
Acho que a citação não é 100% fiel, mas a idéia é essa aí. Estou escrevendo isso por que hoje a tarde a conversa entre dois amigos meus(eu sou ouvindo de longe), me fez pensar algumas coisas. A verdade não existe, não totalmente. A minha verdade não é a tua verdade. A tua verdade talvez não sirva pra mim. Só eu sei que valor tem as coisas que desejo alcançar. Só tu sabes a importância dos teus sonhos. Falando de convicções e princípios, ou moral, não há exatidão. Que confusão, se alguém me entender fico feliz, se ninguém me entender...o que fazer?

domingo, 21 de novembro de 2010

Dora

Pode-se encontrar boas pessoas em qualquer lugar, pessoas queridas, inteligentes e que gostam de ouvir as besteiras que falamos. Pessoas flamenguistas e que sabem jogar truco, tem muita. Pessoas boas para nos acompanhar na cerveja, sentados na varanda. Pessoas que se preocupam com o amigo e ficam felizes com as felicidades de outa pessoa, tem bastante também. Mas tudo isso na mesma pessoa? Ah são raras! Mas tem, e uma delas é a Isadora. Dora, tu és um ventilador ligado no III, um copo de água no deserto.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Mão na testa



Estou aqui perdido em meus pensamentos, embolado. Impossível não surgirem palavras nesse turbilhão de incompletos pensamentos. Sempre mal colocadas. Escassas sempre. Perdem-se facilmente minhas palavras. Na verdade acho que ainda não as encontrei, não todas. Como será que um bom escritor procura suas palavras, onde que ele as procura? Qual será a receita para um bom texto? Talvez não haja. Não há! Tantas palavras perdidas por ai, aguardando apenas serem escritas, lidas, faladas, sussurradas. Encontrei uma palavra boa de ser escrita, lida, falada e sussurrada: sussurro. Sussurro. Sussurro é uma ótima palavra. Vinícius de Morais escreveria sonetos falando de sussurro, Vinicius de Morais deve ter sussurrado muitos sonetos, talvez antes mesmo de escrevê-los. Mario de Andrade escreveria um ensaio ou um romance. Luiz Fernando Veríssimo escreveria uma crônica onde um segredo era repassado de geração em geração aos sussurros, e no momento em que o segredo seria revelado a menininha que diria tudo em voz alta, sairia correndo atrás de um balão em forma de coração. Eu estou procurando algumas palavras para tentar escrever um pouco sobre sussurro, sobre sussurrar. E que coisa boa é sussurrar, faz mal para a voz, mas ai cantores e radialistas que se cuidem, todos os outros podem sussurrar a vontade. As palavras mais belas são sussurradas ao pé do ouvido dos namorados e namoradas de todos os lugares. Os segredos sussurrados correm ligeiro da boca ao ouvido, sem passarem por outro lugar. As ameaças mais perigosas entram no ouvido de alguém que treme e sua de medo enquanto decifra as palavras de seu carrasco. Confusos, apressados, loucos e ocupados sussurram sozinhos, para si mesmo. Eu, antes de escrever essas palavras, as sussurrei para mim mesmo. O sussurro pode ser o inicio de uma experiência vocal, a tentativa de testar a palavra antes de pronuncia – lá, ou o final da experiência, com a certeza de que a palavra sussurrada surtirá maior efeito. Nos filmes épicos, os reis, antes de morrerem sussurram algo no ouvido de suas rainhas ou herdeiros do trono. Lideres de governo e criminosos sussurram suas estratégias entre si. Amigos do coração nos reencontros trocam palavras de saudade. Os conselheiros dos atletas nas olimpíadas. O maestro para o solista estreante. O casal de velhos numa lembrança. O jovem para seu cão amigo que esta doente. Os aflitos com suas orações. Os famintos com suas preocupações. O batedor de pênalti com a bola. Os que contem sua raiva. Os tímidos. Os frustrados. Os medrosos. Os precavidos. Os extravagantes. Os mentirosos. A plebe e a nobreza. Os andarilhos e os motoristas. Os generais e a polícia de guerra. Os médicos e os bibliotecários. Anjos e demônios. E como as palavras voltam a se perder, sussurro as palavras finais.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Betoneira

Minha prima me mandou um e-mail contando que sua gata teve filhotes, e que alguns morreram. Normal, filhotes morrem por várias razões, uns nascem muito fracos, outros com uns problemas genéticos, e etc. Mas o que a Bruna me contou é imprescionante. Sua gata, sabe la Deus por que, estava carregando um de seus filhotes de algum lugar para outro lugar algum, foi quando, tem la Deus seus motivos, um gatinho caiu da boca de sua mãe e, pasmem, ninguém sabe de onde, como, porque, a que velocidade, uma betoneira passou por cima do gatinho, isso mesmo, uma betoneira. A betoneira, segundo a Bruna, é de seu avó, mas ela diz que não era ele o "piloto" da fatal maquina de mexer concreto, e sim - se não me engano - de um seu vizinho. Pois é minha gente, os tempos vão mudando, os acontecimentos vão mudando, e as coisas que acontecem com os gatinhos também. Meu irmão, na sua infancia, saia por ai com seu primo(meu primo também) jogando gatinhos na água, de uma àrvore a baixo pra ver se caia de pé, e essas coisas de criança(malvada). Mas uma betoneira, pra mim é demais, se fosse um carro tudo bem, um gatinho indefeso, bobinho. Eu mesmo, acidentalmente, já passei com uma bicicleta por cima de um gatinho, normal, acontece em qualquer quintal cheio de gatos com um gurizinho andando de bicicleta. Betoneira não! Tem gatos que frequentam construções, mas só os malandros, uns gatos velhos talvez, mas não um filhote de gato. E também, a Bruna não falou nada sobre construção, a betoneira estava de passagem. Quem é que sai por ai passeando de betoneira. Ta errado!

sábado, 13 de março de 2010

A vida é mais complicada do que parece!
A vida é mais simples do que parece!
Minha impaciência me atrapalha.
Nada na vida é exato.